terça-feira, 4 de setembro de 2007

Fotoperíodo

É o intervalo de tempo decorrido entre o nascimento e o ocaso do Sol, a chamada duração efetiva d dia, e depende da latitude local e da inclinação do Sol na data considerada.
Baseados nisto precisamos saber que existem três tipos de plantas: plantas de dias curtos, plantas de dias longos e plantas neutras ou indiferentes.
A floração destas plantas, a queda das folhas, germinação, dependem da duração dos dias e noites. Quando se tem um dia longo, seguido de uma noite curta, as plantas de dias longos florescerão, ou seja, são plantas que florescem no verão.
Quando se tem um dia curto seguido de uma noite longa, é a vez da plantas de dias curtos florescerem, são as chamadas plantas que florescem no inverno.
O segredo não está na duração do dia, sim na duração da noite.
Também os animais selvagens apresentam uma atividade reprodutiva estacional, condicionada pela necessidade de coincidir o parto e a desmama com a estação climática que satisfaça suas exigências de temperatura e alimento da prole, característica que fica alterada pela domesticação..

As Quatro Estações do Ano


São distintas entre si por suas características, distribuídas desta forma no ano:




Outono: de 21 de março a 21 de julho, conhecido como o tempo da colheita, dias mais curtos e mais frescos, folhas e frutos maduros começam a cair, jardins e parques ficam cobertos de folhas. Nos países gelados, na estação do outono, preparam o estoque de comida para enfrentar o inverno gelado.


Inverno: de 21 de junho a 23 de setembro, é a estação mais fria do ano, de dias curtos.
Associado ao ciclo biológico de alguns animais é o período de hibernação.
Na região sul do Brasil ocorre as geadas e neve, na região dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro ocorrem maior quantidade de chuvas.



Primavera: de 23 de setembro a 21 de dezembro, caracteriza-se pelo início do calor.
A estação mais florida do ano, os dias voltam a ser mais longos, temperatura agradável, nem alta, nem baixa.
Neste período os animais se reproduzem e constroem seus ninhos, insetos como as borboletas e abelhas buscam o néctar das flores.

Verão: de 21 de dezembro a 21 de março, é a estação mais quente do ano, muito calor e dias longos. Estação que sucede a Primavera e antecede o Outono.
As árvores estão verdes e carregadas de frutas.
Devido ao calor ocorre maior vaporização das águas e formação de nuvens.
No Brasil é a estação destinada as férias escolares, festas de final de ano.

Translação

É o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol. A translação do nosso planeta ocorre em aproximadamente 365 dias, ou seja, um ano.
O movimento de translação e a inclinação do eixo de rotação da terra são responsáveis pelo ciclo das estações do ano.
A inclinação do eixo terrestre gera uma distribuição desigual de luz e calor pelo planeta, que provoca as características das estações do ano.
O eixo da Terra forma um ângulo com seu plano orbital, existindo assim inverno e verão, dias longos e dias curtos.
Durante o verão os dias amanhecem mais cedo e as noites chegam mais tarde, inverso do que ocorre no inverno. O Sol se volta lentamente para o norte e os raios solares atuam mais diretamente.
Na primavera os dias e as noites têm a mesma duração, o Sol se desloca para o sul. Portanto, as estações do ano e a inclinação dos raios solares variam com a mudança da posição da Terra em relação ao Sol.

Fuso Horário


No século XIX, os ingleses criaram o conceito do fuso horário e dividiram a superfície terrestre em 24 fusos, repartiram a circunferência da terra pelo número de horas do dia. A hora zero foi contada a partir de Greenwich (Inglaterra). Do local para o leste, os horários foram somados; dali para o oeste, subtraídos.
As zonas horárias ou fusos horários são definidos em relação ao TEMPO UNIVERSAL COORDENADO (UTC), o fuso horário que contém Londres (quando não está no horário de verão), onde se localiza o meridiano de Greenwich, que divide o fuso horário.
Os meridianos são as linhas que partem de Greenwich (0°) até 180° a oeste e a leste, e convergem para os pólos.
O fuso horário surgiu da necessidade do conhecimento a nível mundial da hora adotada pelos países, pois era o que dificultava as comunicações.
No território brasileiro, a maioria dos Estados tem os horários idênticos ao de Brasília. Em nosso país os fusos horários foram adotados em 1914.
O Brasil por sua extensão acabou abarcando quatro fusos horários, divididos conforme identificam os seguintes mapas:





Em virtude de a Terra levar aproximadamente 24 horas para dar um giro de 360 graus, em uma hora terá percorrido aproximadamente 15 graus (360 dividido por 24 horas) ou um fuso horário. Em síntese, se o Sol, em seu movimento aparente de Leste para Oeste, num exato momento (perpendicularmente) iluminar um determinado ponto em Greenwich, será meio-dia; 11 horas a 15 graus de longitude Oeste e 13 horas e 15 graus de longitude Leste. Por convenção, todos os lugares abrangidos pelo mesmo fuso têm a mesma hora oficial, e bem diferente da hora solar.
O movimento de rotação influencia nos ritmos biológicos de animais e plantas. Os ritmos biológicos são eventos que oscilam em função do tempo e se repetem regularmente.
Muitos ritmos biológicos são associados aos ciclos geofísicos; Exemplo disso são os ciclos das marés, o ciclo claro-escuro (dia-noite) que determinam a fase para a atividade, para os animais diurnos, a claridade, para os animais noturnos, a escuridão.
Apesar de relacionados a um ciclo ambiental, tal ritmo é gerado pelo relógio biológico.
É importante, para a sobrevivência da espécie, que processos fisiológicos promovam e auxiliem a adequação do sistema ao seu ambiente, permitindo que percebamos os hábitos noturnos e diurnos de várias espécies.
O fato de ocorrer alternância do dia e da noite ocorre pelo movimento da rotação.
Assim como o calor alterna com o frio, a chuva substitui a seca, o dia substitui a noite, refletindo a caminhada ao redor do sol, a vida também se altera a cada estação, mudando o comportamento das espécies, que tratam de sobreviver da melhor maneira, como as plantas que em certa época germinam, em outra desabrocham, e em outra perdem as folhas, enquanto animais migram em certos meses e em outros se acasalam.
Os seres vivos também se adaptaram à alternância de luz e escuridão. Se há plantas que reservam para a fotossíntese os horários em que a luz é ideal, alguns insetos, como as abelhas por sua vez fazem vôos quando as flores liberam mais pólen, algo que elas percebem através da diferença na luminosidade do ambiente.
Em todas as espécies há fenômenos semelhantes por se repetirem com a regularidade de um relógio, de um calendário, ou de um ritmo.
Para manter o equilíbrio na preservação do ecossistema, há animais que se tornam presas fáceis a noite, outros de dia, devido a suas características de sobrevivência.
A raça humana possui a glândula denominada pineal, localizada próxima ao cérebro, tendo sua função regulada pela luminosidade do dia. Quando chega a noite tal glândula é desbloqueada, começando a liberar a produção da melatonina, que além de induzir o sono age como espécie de indicador de outros ritmos biológicos.
Plantas diurnas e noturnas para se reproduzirem, de acordo com sua tipologia, encontram condições de germinação e crescimento: na temperatura, composição do solo, luminosidade, ar e na quantidade de água para cada espécie, cada qual identificando-se nas estações do ano que propiciam a situação ideal.
Os vegetais têm alguma forma de sensibilidade que os faz responder a estímulos, tanto de origem interna como externa.
Os movimentos vegetais induzidos por estímulos externos dividem-se em Tropismos e Nastismos.
O Tropismo ocorre quando a direção do estímulo determina a direção do movimento, neste encontramos um subgrupo classificado com Fototropismo, caracteriza o crescimento do vegetal que se dá em direção ou na fuga da fonte de iluminação.
O Nastismo ocorre quando o estímulo externo provoca abertura ou fechamento nos órgãos do vegetal, neste encontramos o subgrupo da Nictinastia, são nastias causadas pelos fatores que variam conforme seja dia ou noite. Baseados nisto teremos: fotonastia (abertura e fechamento dos estômatos da flor rainha-da-noite), termonastia (onze-horas) e higronastias (folhas da azedinha e de algumas leguminosas que ficam meio murchas durante o dia e se tornam mais viçosas à noite).

Nosso Planeta no Sistema Solar


O planeta Terra, onde vivemos, é um dos planetas que giram ao redor do Sol.
A forma arredondada do nosso planeta lembra uma esfera, mas apresenta um leve achatamento nos pólos.
A Terra tem um eixo imaginário ao redor do qual ela gira, como se fosse um pião. Por isso, os globos usados para representar a Terra são montados sobre um tipo de suporte, que os mantém inclinados.
Devido à forma do nosso planeta, os raios atingem a superfície terrestre com intensidades diferentes. Em decorrência de tal fato, alguns lugares são mais iluminados e recebem mais calor que outros.
O sol é a fonte de luz e calor da Terra, sem os quais não existiria vida no planeta.
Nosso planeta realiza um movimento ao redor de si mesmo, isto é, de seu eixo imaginário, sendo denominado o movimento de rotação da Terra. Para dar uma volta completa ao redor de seu eixo, o planeta Terra demora aproximadamente 24 horas, ou seja, um dia.
O movimento de rotação do planeta se realiza no sentido de oeste para leste. Com o movimento de rotação, cada ponto do planeta fica ora iluminado, ora escuro, assim ocorrendo à sucessão dos dias e das noites. Sem este movimento em nosso planeta teríamos somente dia ou somente noite.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Nosso planeta Terra, onde vivemos, é um dos planetas que giram ao redor do sol. O formato arredondado de nosso planeta lembra uma esfera, mas apresenta um leve achatamento nos pólos.
A Terra tem um eixo imaginário ao redor do qual ela gira, como se fosse um pião. Por isso, os globos usados para representar a Terra são montados sobre um tipo de suporte, que os mantém inclinados.